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sábado, 23 de novembro de 2013

(2a RPV - 5a Mensagem) Metas para o próximo ano letivo: o que irá se repetir e o que será renovado?


Com a chegada do próximo ano letivo, algumas metas a serem adotadas são imprescindíveis, cujo objetivo é rever acerca do que irá se repetir e o que será renovado.
 
Mais um ano letivo se finda e com ele se findam também algumas situações conflitantes, aqueles obstáculos enfrentados, porém superados, o cansaço, já não falando de tantos outros aspectos, quase impossíveis de não serem ativados na insistente memória de cada um dos educadores que lutam, esforçam, batalham durante uma jornada inteira para que, ao final, ao tão esperado final, todos se deem conta do dever cumprido e se conscientizem de que realmente mais um ano se cumpriu.  Tais aspectos corroboram, alertam e sinalizam para aquela parada obrigatória, por sinal, não tão longa quanto deveria, mas não deixa de ser uma parada. Trata-se de um espaço de tempo em que o educador, provavelmente, sentir-se-á que estará fechado(a) para balanço, mas, analisando cuidadosamente, é tempo também de recapitular acerca do que foi e planejar acerca do que virá no próximo ano, sem dúvida.

Sob essa perspectiva, um dos procedimentos primeiros é fazer uma faxina em armários, gavetas, tanto da escola quanto de casa, mas não se esquecendo de que essa limpeza, em termos metafóricos, deve ser realizada no que diz respeito às ações realizadas durante o ano que se finda. Dessa forma, nada de ficar remoendo o que passou, martirizando-se diante das possíveis frustrações, haja vista que em nada resultará essa tomada de atitude. É tempo sim de renovar os planos, de repensar algumas propostas, de propor novos projetos, de investir sempre mais e melhor nos procedimentos didáticos a serem adotados no próximo ano, enfim, é época de pensar positivo e acreditar que aquilo que, porventura, não dera certo, no ano vindouro irá se concretizar. Nesse sentido, caro(a) educador(a), imbuídos no propósito de motivá-lo(a) a fazer com que repense algumas práticas e, consequentemente, parta para alçar novos voos rumo à realização de novos projetos, ao encontro da satisfação de todos os anseios profissionais, propomo-nos a discutir, conscientes de estarmos juntos nessa empreitada, ou seja, contando com seu aval, alguns posicionamentos, uma vez aqui elencados e passíveis de serem concebidos como bons frutos. Ei-los, portanto:
 
* Em algum momento, por um motivo ou outro, suas aulas, em vez de despertar interesse nos aprendizes, conduziram-nos ao cansaço e à falta de motivação? Pois é chegado o momento de rever sua postura didática e aprimorar, inovar as técnicas pelas quais deseja obter o feedback mediante a ministração deste ou daquele conteúdo;
 
* Houve momentos em que detectou que a monotonia pareceu tomar conta do ambiente? Provavelmente a mudança está na sua própria conduta, haja vista que uma boa dose de humor apimente o interesse, tão importante quanto necessário. Para tanto, assim que perceber algumas cabecinhas caídas, umas para um lado, outras para o outro, é mais do que chegado o momento de as dinâmicas, bem como outras estratégias entrarem em ação;
 
* Refletir acerca de como foi a interação que se estabeleceu com os demais colegas de profissão resulta num bom procedimento, pois assim aqueles projetos interdisciplinares, os quais insistem em não cessar, tendem a se tornar ainda mais promissores;
 
* Estabelecer estratégias para o próximo ano, tendo em vista os resultados obtidos mediante o que foi realizado no ano anterior é sempre uma atitude bem-vinda. Dessa forma, alguns questionamentos tendem a ser preponderantes, tais como: O que vale a pena repetir? O que poderia ser feito para algo se tornar diferente e mais rentável em termos de aprendizado? Quais as prioridades a serem estabelecidas para a próxima jornada? O que aprendi com tudo aquilo que realizei? Enfim, essas e outras reflexões fazem parte desse momento de retrospectiva pedagógica, digamos assim;
 
*Estabelecer comparações entre a turma x e a turma y também reluz como uma alternativa viável, haja vista que o fator motivador pode estar nas próprias abordagens, as quais podem variar de classe para classe.
 
Em face dessas e outras elucidações, algumas aqui nem elencadas, você, estimado(a) educador(a), estará sujeito a alguns questionamentos e, indubitavelmente, colocar-se-á a serviço de novos projetos, de novos pensares, sempre tendo a certeza de que novas realizações, ao final de tudo, poderão realmente se tornarem concretas.

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
FONTE: http://educador.brasilescola.com/orientacoes/metas-para-proximo-ano-letivo-que-ira-se-repetir-que-sera-renovado.htm

Para refletir:
1) Faça um balanço de suas atividades este ano. Você conseguiu atingir todos os objetivos propostos no início do ano letivo? Deixou de cumprir alguns? O que e como poderia melhorá-los?
2) Faça um balanço dos problemas que enfrentou e que te impediram de atingir seus objetivos que não dependeram de você. A gestão escolar precisa ser melhorada? Quais sugestões você daria para que estes problemas não acontecessem novamente?
3) Que metas você traçaria para que o próximo ano possa ser mais produtivo que este?
4) Que metas você sugere para a gestão?
5) O que você espera da Etec Gino Rezaghi para os próximos 5 anos? Onde estaremos? E o que precisamos fazer para chegar lá?
6) Você conhece o Plano Plurianual de Gestão de sua unidade de ensino? Este é um momento para você colocar aqui suas sugestões que farão parte do próximo PPG (2014-2018).

(2a RPV - 4a Mensagem) Formação continuada: a atualização do professor


Uma das exigências do século XXI para o professor é a formação permanente. Um profissional da educação que se preocupa em estar sempre se atualizando, com certeza está de acordo com os padrões estipulados para este novo método de ensino.
 
Um bom educador é aquele que se preocupa em refletir com seus alunos uma determinada matéria e não apenas ensinar ou transmitir conteúdos. Para isso ele precisa estar bem informado, conhecer práticas pedagógicas contextualizadas, instrumentos para um trabalho eficaz, aplicar metodologias diversificadas.
 
Infelizmente existem empecilhos na vida do professor que dificultam este preparo: o cansaço gerado pela longa jornada de trabalho, ou seja, a falta de tempo muitas vezes impede uma busca pela melhora da prática docente.
 
Mas em meio a tantas dificuldades é importante que o educador encontre meios para se atualizar. De que forma pode ser feita a formação permanente do educador?
 
Ciclos de palestra, seminários, simpósios, cursos de pós-graduação, eventos culturais, MBA, mestrado, extensão, entre outros. Em um mercado onde a competição é cada vez mais acirrada, os cursos de especialização estão se tornando quase obrigatórios nos currículos dos profissionais.
 
Os cursos de especialização fornecem ainda uma forma diferente de "enxergar" determinadas questões organizacionais, antes despercebidas. A contribuição importante desses cursos é a troca de conhecimentos práticos em sala de aula, onde cada um tem a oportunidade de apresentar suas experiências vividas, de acordo com o assunto abordado.
 
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola
FONTE: http://educador.brasilescola.com/orientacoes/formacao-continuada-atualizacao-professor.htm

Para refletir:
1) Você procura se atualizar em sua área para oferecer aos seus alunos o que tem de melhor?
2) Que métodos tem usado para obter esta formação continuada?
3) Caso sua unidade de ensino oferecesse momentos para ampliar a sua formação como grupos de estudo e outros cursos, você teria interesse em participar? Como, onde e quando?
4) Deixe suas sugestões de grupos de formação continuada que gostaria de participar no próximo ano.
5) Você sabia que o Centro Paula Souza já abriu inscrições para o Programa  Especial de Formação Pedagógica? (Para professores que não possuem licenciatura).
http://www.cpscetec.com.br/posacademica/manifestacao/index.php?id=Login10

(2a RPV - 3a Mensagem) A importância da boa postura profissional


 Em meio à convivência proferida no ambiente escolar, salienta-se, de forma inegável, o fato de que o professor é concebido como um referencial para seus alunos. Obviamente que tal concepção tanto pode ser contemplada de forma positiva, quanto negativa.
 
Tendo em vista que o educador, teoricamente, deve ser o centro das atenções, o mesmo torna-se alvo de constantes avaliações. E tal afirmativa funde-se com a importância a que se deve à constante vigilância no que se concerne à imagem pessoal, uma vez que esta reflete diretamente no bom profissionalismo.
 
Muitas vezes, atitudes dizem mais do que qualquer discurso, daí a necessidade de as mesmas serem proferidas mediante a uma postura correta e coerente, partindo do pressuposto de que o respeito, a justiça e a moral são elementos primordiais inerentes à conduta cotidiana ética, referente a todo ser humano.
 
O referencial anteriormente mencionado muitas vezes é atribuído em consonância com o surgimento de possíveis obstáculos, dentre os quais, o posicionamento adotado pelo educador é automaticamente contestado ou aplaudido por parte dos educandos.
 
Com base nestes postulados, ressalta-se a importância de o educador repensar constantemente suas práticas pedagógicas, procurando aprimorá-las sempre que necessário. Bons exemplos, confiança e autoridade são virtudes conquistadas de acordo com o decorrer da convivência.
 
Ao assumir uma postura profissional adequada, o educador deverá se ater à importância de se instaurar um clima de reciprocidade, principalmente no que se refere ao respeito. Sendo assim, tal possibilidade se concretizará efetivamente, tendo ele como principal agente de todo o processo.
 
Primeiramente, antes de conquistar o respeito, é necessário se dar ao respeito, e certas atitudes acabam comprometendo os objetivos propostos. Portanto, algumas medidas tendem a colaborar para que os mesmos sejam concretizados de forma plausível. Entre elas destacam-se:
 
# Evitar que sejam proferidas palavras de baixo calão no ambiente de sala de aula, pois tal atitude denota falta de respeito para com os alunos;
 
# Saber contornar de forma autônoma e dinâmica os possíveis obstáculos provenientes das relações interpessoais, bem como dos resultados advindos do processo de ensino-aprendizagem;
 
# Procurar cumprir com os prazos preestabelecidos quanto à entrega de resultados referentes a trabalhos, avaliações, seminários e outras atividades extraclasse. Posturas como estas conferem confiabilidade.
 
# Cumprir com regras previamente estabelecidas, seja de forma coletiva ou individual, uma vez que a atitude mantém o instinto de autoridade, fato indispensável na preservação do instinto de liderança.
 
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

 
Tenho por hábito dizer a meus alunos que "estou aqui para complicar, não para simplificar", rsss, então... seguem algumas questões para refletirmos sobre nossa prática e procurarmos melhorias:
 
1) Existem outros tópicos que não foram citados pela autora mas que são necessários destacar para que um educador possa concretizar a sua boa postura profissional perante sua clientela? (Entenda-se por clientela: alunos, pais, mundo do trabalho, equipe).
 
2) Faça aqui uma autoavaliação: 
- Você procura se atualizar no campo de seu componente curricular? Que métodos tem utilizado para atingir este objetivo?
- Procura demonstrar todo o profissionalismo necessário para se atingir bons níveis de qualidade de ensino?
- Conhece, se compromete e colabora com todas as regras necessárias e estipuladas por sua instituição?
- Tem enfrentado algum problema que gostaria de compartilhar com o grupo em busca de soluções?
- Você tem sido um bom exemplo para seus educandos?
 
3) Caso você discorde de algum ponto, sinta-se à vontade para discutir o assunto.
 
 

(2a RPV - 2a Mensagem) A REUNIÃO PEDAGÓGICA


A REUNIÃO PEDAGÓGICA

 

A Reunião Pedagógica deve ser um espaço coletivo, individualizado, ou ambos?
Deve ser um espaço de reflexões ou de ações?
Um espaço onde o pedagógico prevalece, ou o administrativo?
Um espaço apressado ou vagaroso, generoso ou autoritário, burocrático ou dinâmico, de diferenças ou igualdades, de consenso ou de dissenso, de professores, de formação e cultura ou de saberes técnicos?
Que espaço é esse, afinal?
Questões que rondam as cabeças de muitos educadores pelas escolas a fora de nosso país.

Não restam dúvidas de que a escola deve ser um espaço de formação. Uma formação que amplie o compromisso de atender aos segmentos de ensino propostos, mas também atinja a formação continuada de professores.
 
Professores possuem muitas funções e responsabilidades todos os dias. Sejam estudantes, conteúdos, pais, mães, parceiros de trabalho, planejamento, avaliação, registros e tantos outros assuntos, é necessário fazer uma pausa e, com um pensar mais vagaroso, um olhar compartilhado e companheiro, poder fazer uma reflexão sobre nossas ações, e como elas atingem diretamente a equipe e o fruto de nosso trabalho.

Falar da prática em escola não é somente contar da rotina ou oferecer algumas ilustrações, é falar sobre o currículo ou proposta da escola. Nesse sentido, as reuniões pedagógicas são excelentes instrumentos de discussão. Durante as reuniões de grupo, fala-se demasiadamente das práticas, pensa-se muito no fazer, mas pouco se pensa sobre o pensar.
 
A reunião pedagógica é a cara que a escola resolveu mostrar aos professores. Nela, devem ser discutidas questões que reflitam os conteúdos e papel que a mesma desempenha para as famílias que atende. A reunião é espaço de encontro, de escuta, de trocas e de transformação. Informações que viram conhecimentos, palavras que viram documento, vivências que viram experiências, e planos que se concretizam.

As reuniões pedagógicas são responsáveis por formar um professor que fale com propriedade do que a escola pensa. Devem ser um espaço de debate e articulação clara entre as questões administrativas e as pedagógicas. É fundamental esclarecer quais são os aspectos que podem ser influenciados pelos dois campos para que se evitem discursos trocados e argumentos atravessados.
 
Devemos transformar o espaço de reunião pedagógica em, efetivamente, pedagógico, ou seja, transformador, de educação. Devemos perseguir a formação, a transformação, o grupo, a indagação e os desafios colocados por nossa profissão.
 
Sejam quais forem as caras que a sua reunião pedagógica tenha, uma coisa não se deve abrir mão: da generosidade de falar aos ouvidos daqueles que escutam as suas palavras, pois, no mínimo, o que se ganha com esses espaços é o tempo, que constrói uma cultura coletivizada de um grupo de educadores. Reunião pedagógica é espaço de implicação!
 
*Marcelo Cunha Bueno é diretor pedagógico da Escola Estilo de Aprender, em São Paulo
 
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO

 
E você? O que pensa da Reunião Pedagógica?
Ela tem sido útil em nossa unidade?
Você tem participado com frequência das mesmas, interagindo com a equipe?
Possui novas sugestões para melhorias de nossas reuniões para o próximo ano?
Deixe abaixo seus comentários.
 
M.Cristina